Hoje Segunda-Feira um dia muito chato, temos uma semana inteira pela frente para o próximo fim de semana mas não podemos parar com a maratona histórica da “Rede Globo”.
Estamos na década de 70 conforme o post anterior citou. Mas dentro de todo esse contexto, não podemos esquecer que nessa época era vivida a “ditadura militar”, que segundo muitos, a Globo com o Jornal Nacional maquiou as noticias que poderiam expôr os militares ao que realmente acontecia no pais.
Mas o telejornalismo não parava de crescer na Globo, além do Jornal Nacional, com ligação estreita com a ditadura, a Rede Globo criou também em meados da década de 70, o Globo Repórter, originário da série Globo Shell. Único programa da emissora produzido com material cinematográfico, que teve o mérito de em um curto período (1976-1983), fazer passar, de uma maneira mais candente, informações boicotadas pelos demais telejornais. O programa tinha a direção de documentaristas importantes como Eduardo Coutinho, que viria a realizar anos mais tarde o premiado documentário “Cabra Marcado para Morrer” (1984), Paulo Gil Soares, “Memória do Cangaço” (1965), e João Batista de Andrade. O Globo Repórter tratava de temas polêmicos e de questões sociais em um período em que tais temas eram proibidos e vetados pela Censura Federal. Estruturado pelo cineasta Paulo Gil Soares (TV Globo/Rio) com outros cineastas, a maioria documentaristas, o Globo Repórter foi a continuidade da experiência do programa Globo Shell, também de cineastas documentaristas.
Foi, desde sua criação, um dos programas mais importantes do telejornalismo brasileiro. E os cineastas foram os responsáveis pela sua criação. Em seus primeiros anos, o programa funcionava separadamente da Central Globo de Jornalismo. As equipes trabalhavam com certa independência, pensando suas pautas e produzindo seus programas com autonomia. Esses documentários cinematográficos são autorais e muito diferentes da produção atual.
Mas essa experiência, em um contexto de autoritarismo e repressão, não poderia durar muito tempo. Após produzir um documentário intitulado “7 dias em Ouricuri”, e sofrer retalhações e censura interna por tratar do tema da seca, da fome e da miséria no interior do Estado de Pernambuco, tais diretores foram afastados. A partir daí, o Globo Repórter passou a apresentar assuntos não mais relacionados à realidade e pouco inventivos quanto à linguagem. Mesmo a abolição da censura federal ao telejornalismo, não conseguiu devolver ao Globo Repórter sua aproximação com o real, com o cotidiano da vida do brasileiro. Nos tensos dias de maio de
Assuntos que abordam grandes discussões até nos dia de hoje. Mas por hoje é só, espero que essa semana passe bem rápido, acho que todos estão ansiosos que nem eu para a Rádio Brisa entrar no ar na semana da comunicação.
Por: Welligton A. Stringhi
Um comentário:
Pois é.. e pensar que hoje as estrelas são os bichinhos da floresta..ts,ts
O Chaplen deveria terminar a carreira de forma mais digna...
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