quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Inesquecíveis Trapalhões!!!




Olá pessoas!!! Mais uma vez estou aqui para contar a história (aliás, uma loooooooonga história....) dos maiores ícones do humor no Brasil e que tiveram uma vasta trajetória de sucesso na Tv brasileira, e em especial na TV Globo!!! Sim!!! Contarei a história daqueles que fizeram a alegria de crianças, jovens e adultos!!! Os Trapalhões!!!

Liderados por Renato Aragão. O programa entrou para o Livro Guinness de Recordes Mundiais como o programa humorístico de maior duração da TV, tendo 30 anos de exibição.

O inicio...

1966 foi o ano de estréia de OS ADORÁVEIS TRAPALHOES (Tv Excelsior). O programa no seu formato original reunia quatro personagens bem diferentes um do outro o galã Wanderley Cardoso, o diplomata Ivon Cury, o estourado Ted Boy Marino e o palhaço Renato Aragão, o Didi Mocó, além de Manfried Sant’anna, o Dedé Santana. Com a saída de alguns desses integrantes, e a entrada do sambista participante de Os Originais do Samba Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum e de Mauro Faccio Gonçalves, o Zacarias consolidou-se o grupo que iria mais tarde se tornar um dos quadros mais famosos da TV brasileira.
Na TV Record, o programa conseguia maior audiência em seu horário do que o Fantástico. O programa ainda passou na TV Tupi no início dos anos 70, onde passaram a ser chamados de Os Trapalhões. E foi para Rede Globo em 1977.

O Boom!!!!



Em 1977, já na Rede Globo, tinham um programa que era apresentado aos domingos, às 19h, imediatamente antes do Fantástico e tinham a formação de quatro integrantes permanentes, além de atores convidados. O programa também tinha outros atores fixos que não faziam parte do quarteto principal: Tião Macalé (que imortalizou o bordão "Ih! Nojento!"), Jorge Lafond (que satirizava os homossexuais), Emil Rached (o gigante atrapalhado de 2,23m), Carlos Kurt (o alemão de olhos esbugalhados e sempre mau-humorado), Felipe Levy, Roberto Guilherme (o Sargento Pincel), entre outros.


Em 1981, sob direção de Adriano Stuart, Os Trapalhões já tinha um público notoriamente infantil e foi nessa época que o quarteto alcançou grande repercussão, principalmente depois dos sucessos que fizeram no Festival de Berlim. Tanto o público quanto os críticos passaram a ver os quatro integrantes do grupo como os principais representantes nacionais da comédia infanto-juvenil. No mesmo ano o programa exibiu um especial de 15 anos que ficou quase 8 horas no ar, com 11 quadros e uma campanha em favos dos deficientes físicos. Em 1982 o programa ganhava a direção de Osvaldo Loureiro, o público passou a assistir a gravação de alguns quadros no Teatro Fênix (Rio de Janeiro). Em maio de 1983 o programa iniciou uma nova fase com Gracindo Júnior (direção) e Carlos Alberto de Nóbrega (redação). Além dos tradicionais esquetes isolados, as comédias teatrais bastante conhecidas foram adaptadas para o humor do programa. Shows eram gravados mensalmente com a participação do público. Passaram também a ser incluídas gravações externas.



Sob direção de Paulo Araújo em 1984, o quarteto teve uma renovação na linguagem visual para dar uma maior unidade, com a base do cenário sendo branca, mudando a cor apenas dos elementos de cena. Passaram a ser usados pela primeira vez bordões pelo grupo (Acredite, mas não é; Dez, nota dez). Em 1985 os humoristas gravaram uma série de 14 episódios em los Angeles. A partir de 1986, o programa começou a focar mais o público infantil, com quadros direcionados para essa faixa etária e uso dos efeitos especiais. Em agosto do mesmo ano, Carlos Manga passa a dirigir o programa, fazendo quadros mais curtos e interligados um ao outro. Em 1987, após o especial de 20 anos do grupo, ocorre novas mudanças: Maurício Tavares assume a direção e insere quadros inéditos, além de humorísticos musicais (com a presença de cantores convidados). Em 1988 Wilton Franco assume a direção do programa, que ganha shows ao vivo com a participação do público e o público infantil passou a ganhar mais atenção, com brincadeiras, atrações e quadros voltados para esse público.
Em 1990, o humorístico estreou sem a presença de Zacarias, que morrera em 18 de março do mesmo ano. Agora a atração se dividia em duas partes: um com atrações musicais e a outra se passava no "Trapa Hotel". No hotel cada trapalhão tinha uma função: Didi era o secretário-geral, Dedé era o secretário de esportes e lazer e Mussum era o segurança. No mesmo ano fazia a sua estréia no programa o cantor Conrado, que era o galã do grupo e ficou por quatro anos e meio no programa, além da sua atual esposa Andréia Sorvetão. Em 1991, o programa passa por outra reformulação: o rap tomou conta do grupo, que mostrava um bairro típico de qualquer cidade grande, onde aconteciam shows de cantores convidados novos quadros, como a Oficina dos Picaretas e O Filho do Computador.
Em abril de 1992 estreou A Vila Vintém, que mostrava histórias passadas em uma rua de subúrbio, além da Agência Trapa Tudo. Didi era o vagabundo Bonga e acolhia a menina Tininha (Alessandra Aguiar), fugida de um orfanato; Dedé era o dono de uma oficina; Mussum o mordomo de uma casa rica. Em 1993 o programa, dirigido agora por José Lavigne, sofreu grandes mudanças: saída da platéia das gravações e quadro. A nova estrutura foi dividido em duas partes: uma de esquetes e outra com história fixa com Didi e atores. A comédia Nos Cafundós do Brejo se passava na Caatinga nordestina e recebia tratamentos de história em quadrinhos. Após o falecimento de Mussum, em 29 de julho de 1994, o grupo foi desfeito, mas durante algum tempo a Globo exibiu reprises de seus programas. Renato Aragão e Dedé Santana, posteriormente voltaram a atuar na TV, porém sem refazer a dupla.


A “Treta”

Em 1983 houve uma crise entre os componentes do grupo e Renato Aragão, o que resultou na formação do grupo DeMuZa, que realizou, sem a presença de Renato, o filme Atrapalhando a Suate.
Renato Aragão é frequentemente criticado por não prestar auxílio aos familiares dos seus antigos colegas, que passam necessidade. Em 1998, a família de Mussum (que chega a passar fome) entrou com processo na Justiça contra Renato Aragão, pelo direito do artista de dispor sobre a utilização, distribuição e a reprodução de sua obra: os direitos autorais.
Em um comunicado oficial, Renato Aragão declara que sua empresa nunca deixou de cumprir com suas obrigações contratuais com Mussum, na forma determinada pela Justiça, em benefício de seus herdeiros.
Com a família do trapalhão Mauro Gonçalves, o Zacarias, que morreu em 1990, a acusação é diretamente contra a Globo. Em um processo movido em 1998, os familiares do humorista reividincam uma indenização e o pagamento dos direitos autorais do artista pelas retransmissões do programa Os Trapalhões, entre 1995 e 1998. Segundo o processo, no caso de reapresentação do programa, está claro no contrato que o artista teria de receber da Globo 10% do que lhe foi pago pelo mesmo tempo de trabalho.
No último cálculo, o montante solicitado pela família à Globo chegava a R$ 120 milhões.
Em 2004, Renato Aragão acena com uma reconciliação com o outro trapalhão sobrevivente, Dedé Santana, durante o programa Criança Esperança. Críticos disseram que a reconciliação foi jogada de marketing, num momento em que movimentos homossexuais ameaçaram entrar com processo contra Aragão, por difamação e preconceito.
Já no ano de 2005, Dedé Santana se junta a Beto Carrero e cria o programa "Comando Maluco" que atualmente é exibido pelo SBT.

Os Trapalhões na Telona.

Não foi só na TV que Os Trapalhões fizeram sucesso , também o cinema rendeu grande lucro em bilheteria . O primeiro filme dos Trapalhões foi realizado em 1965 e contava apenas com a dupla Didi e Dedé. Com a formação clássica (que contava ainda com Mussum e Zacarias) foram realizados 23 filmes do perído de 1978 a 1990. Mais de 120 milhões de pessoas já viram filmes dos Trapalhões, sendo que sete filmes estão na lista dos dez mais vistos da história do cinema nacional brasileiro.
Filmografia dos Trapalhões
1965 - Na onda do Iê-Iê-Iê , dirigido por Aurélio Teixeira
1966 - Adorável Trapalhão , dirigido por J.B. Tanko
1967 - Dois na lona , dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros
1968 - A ilha dos paqueras , dirigido por Fauzi Mansur
1969 - Bonga, o vagabundo , dirigido por Victor Lima
1972 - Ali Babá e os 40 ladrões , dirigido por Victor Lima
1973 - Aladin e a lâmpada maravilhosa , dirigido por J.B. Tanko
1973 - Robin Hood, o trapalhão da floresta , dirigido por J.B. Tanko
1974 - O Trapalhão na Ilha do Tesouro , dirigido por J.B. Tanko
1975 - Simbad, o marujo trapalhão , dirigido por J.B. Tanko
1976 - O Trapalhão no Planalto dos Macacos , dirigido por J.B. Tanko
1977 - O Trapalhão nas minas do Rei Salomão , dirigido por J.B. Tanko
1978 - Os Trapalhões na guerra dos planetas , dirigido por Adriano Stuart
1979 - O Cinderelo Trapalhão, dirigido por Adriano Stuart
1979 - O Rei e os Trapalhões , dirigido por Adriano Stuart
1980 - Os Três Mosqueteiros Trapalhões , dirigido por Adriano Stuart
1980 - O Incrível Monstro Trapalhão, dirigido por Adriano Stuart
1981 - O Mundo Mágico dos Trapalhões , dirigido por Silvio Tendler
1981 - Os Saltimbancos Trapalhões , dirigido por J.B. Tanko
1982 - Os Vagabundos Trapalhões , dirigido por J.B. Tanko
1982 - Os Trapalhões na Serra Pelada , dirigido por J.B. Tanko
1983 - O Cangaceiro Trapalhão , dirigido por Daniel Filho
1983 - O Trapalhão na Arca de Noé , dirigido por Del Rangel
1983 - Atrapalhando a Suate , dirigido por Victor Lustosa e Dedé Santana
1984 - Os Trapalhões e o Mágico de Oroz , dirigido por Victor Lustosa e Dedé Santana
1984 - A filha dos Trapalhões , dirigido por Dedé Santana
1985 - Os Trapalhões no Reino da Fantasia , dirigido por Dedé Santana
1986 - Os Trapalhões no Rabo do Cometa, dirigido por Dedé Santana
1986 - Os Trapalhões e o Rei do Futebol , dirigido por Carlos Manga
1987 - Os Trapalhões no Auto da Compadecida , dirigido por Roberto Farias
1987 - Os Fantasmas Trapalhões , dirigido por J.B. Tanko
1988 - Os Heróis Trapalhões - Uma Aventura na Selva , dirigido por José Alvarenga Júnior
1988 - O Casamento dos Trapalhões , dirigido por José Alvarenga Júnior
1989 - A Princesa Xuxa e os Trapalhões , dirigido por José Alvarenga Júnior
1989 - Os Trapalhões na Terra dos Monstros , dirigido por José Alvarenga Júnior
1990 - Uma escola atrapalhada , dirigido por Del Rangel
1990 - O mistério de Robin Hood , dirigido por José Alvarenga Júnior
1991 - Os Trapalhões e a árvore da juventude , dirigido por José Alvarenga Júnior.

Realmente depois desse post fiquei com saudades , o filme o mistério de Robin Hood foi o primeiro filme que eu vi no cinema....me diverti muito com o post de hoje que me trouxe várias lembranças da minha infância....Um grande abraço à todosss

Por: DIOGO FUSCÃO

Um comentário:

Rodrigo Mendes disse...

Meu filme favorito dos trapalhões é Os trapalhões na terra dos monstros com a participação da Angélica e o grupo Dominó. Assisti repetidas vezes na sessão da tarde.

Hoje o Renato já perdeu a credibilidade.